Viajar amplia os horizontes!: Chegada em Lisboa - Portugal um país que soube se reinventar!

Embarcamos pela TAP em voo direto de Campinas para Lisboa com duração de 9 horas! O avião era bem confortável, e o serviço de bordo excelente. Desde a compra dos bilhetes até o retorno me comuniquei com a TAP utilizando o sistema de mensagens no facebook, e para a minha boa surpresa, a companhia em todos os momentos procurou atender às solicitações e esclarecer nossas dúvidas.

Chegamos em Lisboa por volta das 12:30h do dia 14 de maio de 2014, como já tinha pesquisado na internet que poderíamos pegar o metrô no aeroporto e chegar diretamente no nosso destino, fizemos isso. Você também tem outras opções como autocarro (ônibus), shutlle, e táxi. Sinceramente, o metrô, além de ser muito mais em conta, é super simples!

O aeroporto de Lisboa é um dos maiores da Europa, para encontrar o metrô basta seguir as placas e comprar diretamente o seu ticket nas máquinas ou no guichê. Você usará a linha vermelha, que vai do aeroporto a diversas regiões da cidade.

Uma boa opção é o ticket Viva Viagem que custa apenas 0,50 de euro e é recarregável. Vale muito a pena carregar os 5 euros/dia e poder utilizar os transportes metro, ônibus, Tram, bondes, conhecidos como "electricos", durante 24 horas.

Pegamos a linha vermelha e fomos para o centro de Lisboa, tivemos que descer na Estação Alameda para trocar de metrô, pegar a linha verde, e descer em Rossio. O bom é que tudo é muito organizado, tem elevadores e escada rolante!

Aeroporto de Lisboa

Metrô de Lisboa - Linha vermelha

Depois de inúmeras pesquisas na internet, optamos por ficar na Praça da Figueira, localizada na Baixa Pombalina, bem no centro histórico da cidade, estação de Metrô Rossio. Escolhemos a Pensão Praça da Figueira que recomendo muito, pois tem uma excelente localização, pessoas simpáticas, café da manhã super gostoso e preços corretos. O mais legal é que você tem acesso a todo tipo de transporte, e isso facilitou muito a nossa vida!

O dono da pensão é o Sr. Leonardo, muito simpático e em todas as nossas trocas de mensagens sempre me atendeu com muita atenção. Inicialmente, conseguimos um apartamento no quarto andar, porém como é um prédio antigo, não tem elevador, o que dificulta um pouco a subida das bagagens. Na chegada a Ludmila, que gentilmente nos recebeu, nos auxiliou com as malas.

Desde o início tive a esperança de conseguir um outro no segundo andar, onde começa a pensão, e felizmente deu certo. Primeiro ficamos em um quarto menor, com frigobar, telefone, tv de tela plana, ar condicionado e banheiro privativo. Depois fomos para o 208, um quarto bem maior, com um pequeno escritório, poltrona confortável, chaleira, frigobar, microondas, e televisão de tela plana. A diária custou na faixa de 56 euros para duas pessoas, com o café da manhã incluso.

O sinal da internet nos quartos não era muito bom, mas o Leonardo disse que eu poderia usar o computador que é disponibilizado aos hóspedes, sem custos. O bacana também é que a pensão deixa à disposição uma linda garrafa com vinho do porto para que possa se servir, eu nem preciso dizer que passamos várias vezes para visitá-la! Gostei tanto da Pensão Praça da Figueira que se retornar à Lisboa, pretende ficar no mesmo local!

Na praça da Figueira você tem um pequeno supermercado onde encontrará tudo que precisa, e que facilitou bastante a nossa vida, pois os preços são bem mais em conta do que qualquer café, loja, etc. Eles também vendem comida pronta, muitas frutas deliciosas, e as mais diversas bebidas.

Primeiro quarto em que ficamos

Segundo quarto (208) maior e muito melhor!

Vista da sala de café da manhã

Deixamos as malas e perguntamos à Ludmila se a Cervejaria Ramiro ficava perto, logo de cara ela nos elogiou pela excelente escolha e disse que poderíamos caminhar até lá. Nos deu um mapa e explicou exatamente como chegar, foi simples. No caminho já começamos a conhecer a redondeza e percebemos o tanto que nos divertiríamos em Lisboa!

Da Praça da Figueira você consegue avistar o Castelo de São Jorge, e nos planejamos para visitá-lo no outro dia, assim como outros lugares da cidade: Baixa, Alfama, Rossio e claro o Bairro Alto.

Nosso foco no primeiro dia era comer e conhecer um pouco do centro histórico e lá fomos nós. A cervejaria Ramiro é um local muito pitoresco, data de 1956, e sua especialidade passam pelo delicioso Pata Negra, e deliciosos mariscos. Ao entrar no recinto extremamente agradável, você logo se depara com as inúmeras possibilidades, e pode ter certeza que ficará em dúvida sobre o que escolher.

Os preços em Portugal são excelentes e nos fizeram refletir como o nosso Brasil está caro! É muito mais barato viajar para fora do que no nosso país!

Uma estratégia legal é dar uma olhadinha nos pratos dos clientes ao lado... e claro que fizemos isso e optamos por gambas à la aguilho, camarões no azeite servidos com alho, acompanha pão torrado, e para beber a cerveja portuguesa Sagres, uma delícia!

Em seguida, caminhamos sem um destino específico, aliás o que mais adoro é desvendar uma cidade pelas suas ruas estreitas. Chegamos à Rua Augusta e nos deparamos com o seu lindo portal! E continuamos andando, até avistar a praça do comércio, linda e maravilhosa!

Sardinhas Portuguesas, Cavalinhas, etc.

Portal da Rua Augusta - 1873

Praça do Comércio

Depois de muito andar fomos para o hotel descansar, pois teríamos uma programação intensa pela frente!

Acordamos cedo, tomamos nosso delicioso café da manhã e fomos carregar o nosso cartão Viva Viagem em uma loteria da Praça da Figueira, pois se pagar o bilhete no bonde, sai mais caro. Em seguida, caminhamos até a Praça Martim Moniz para pegar o Electrico 28E e fazer a rota até Martim Moniz - Campo Ourique (Prazeres).

Gostaria de chamar a atenção para um eléctrico turístico vermelho que cobra 18 Euros... na minha opinião não vale a pena, pois prefiro muito mais o dia-a-dia do que andar naqueles transportes específicos para turistas.

No primeiro diz optamos por fazer a rota completa até o final, e foi uma delícia! Os bondes estão sempre lotados, e mesmo chegando bem cedo na praça para pegar o 28E, já tinha fila de turistas, muitos, mas muitos franceses e espanhóis!

Lisboa é uma cidade cheia de charme, tem uma sonoridade especial com os seus eléctricos que passam por diversos pontos da cidade. Ela preserva seus cantinhos mais tradicionais!
Eu diria que é um dos locais na Europa em que a convivência do novo com o antigo é a mais harmoniosa possível. Também tem seus problemas, e espero que os lisboetas cuidem desse patrimônio maravilhoso para que ele não se deteriore.

No segundo dia, pegamos novamente o bonde e passeamos em outros locais da cidade, desta fez, optamos por descer em alguns locais estratégicos.

Elevador de Santa Justa

Subimos pelo elevador de Santa Justa e passeamos na Praça do Carmo, apreciamos lugares maravilhosos, curtimos cada momento e na hora do almoço procuramos um lugar simpático para apreciar um bom bacalhau.

Tomamos nosso aperitivo no bar e restaurante do Adriano, mas como as mesas na parte externa estavam todas ocupadas, optamos por descer um pouco mais e descobrimos um lugar especial, o Restaurante da Calçada.

Restaurante do Adriano

Conversamos bastante com o dono do restaurante da calçada que não mediu esforços para nos explicar cada prato, ele era muito simpático e lamento não ter guardado o nome dele. Dissemos que daríamos mais uma volta e que voltaríamos para experimentar o bacalhau a lagareiro, que foi uma excelente escolha!