Levantamos logo cedo no terceiro dia e optamos por tomar um ônibus até a Universidade Católica e de lá pegar um táxi para ir ao teleférico que leva ao vulcão Pichincha, ele ainda é ativo! Algumas pessoas me perguntaram se eu não fiquei com medo de chegar tão perto dele, muito pelo contrário, a emoção que senti foi algo difícil de expressar! A última erupção foi em 2006. Para subir, você pega o teleférico, ou telefériqo, com o q de Quito, ele permite o acesso a Cruz Loma, a 4200 metros acima do nível do mar, colina a leste de Pichincha, com ecossistema típico da charneca Andina. Posso dizer que é um passeio muito agradável, o teleférico é seguro e você não sente medo, porém quanto mais sobe, mais sente a altitude.
Entramos no carrinho, Iza, Paulinha e eu, logo em seguida mais 03 holandeses que estavam viajando pela América do Sul. Eles nos contaram que viajariam durante 45 dias, inclusive na floresta amazônica. Foi até divertido porque quando nos apresentamos e dissemos de onde éramos, a cara que eles fizeram ao ouvir Brasil foi muito engraçada, ou seja, eles nos eliminaram na copa do mundo e claro que sentem orgulho... eu não deixei por menos, brinquei com eles que poderiam descer imediatamente, pois eram "holandeses"...
A subida de teleférico é muito tranquila, a paisagem é de tirar o fôlego, começa com 2.950 metros e chega a 4.053 metros de altitude, logo que você desce sente uma ligueira tontura, mas nada que atrapalhe o seu passeio. Há posto médico tanto na partida como na chegada, o interessante também é que em cima do vulcão há um espaço bem legal para turistas, com lojinhas e lanchonete, nesse local você poderá encontrar máquinas de oxigênio, minhas amigas experimentaram, eu, apesar do ligeiro mal estar, preferi sentar-me frente ao vulcão Pichincha e esvaziar a mente, a única coisa que queria era absorver ao máximo aquela energia tão boa que pairava no ar. Sem muitos detalhes, posso dizer que vou me lembrar para sempre desse momento!
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